segunda-feira, 9 de novembro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Atos falhos

O quanto eu te disse
palavras tão doces
não bastam os erros
tolíces são fontes

Meu peito engendra
a áspera melodia
e o ríspido fogo
é mera asía

São apenas chagas
paixões demasias
e tudo o que disse
calou minha fronte
caiu em desuso
perdeu-se aos montes

E do que me resta
componho retalhos
das tais melodias
e dos atos falhos.

Vale da reflexão, válida reflexão, vá lida reflex são.

O povo só gosta de músicas ruins porque não tem outras opções.

Ou...

O povo não tem outras opções porque só gosta de músicas ruins.

?????

Diálogo do Senador com Juarez - PROVA DO ENEM

Tuuuuuuuuu

Tuuuuuuuuu

Tuuuuuuuuu

- Alô....
- Oi?
- Ô Juarez, que porra é essa irmão?
- Có foi?
- Porra! Tu me vende a porra da prova do ENEM e agora essa miséria vaza na mídia, que merda é essa caralho? Meus netinhos e sobrinhos já estavam com o gabarito todo na cabeça e agora vão ter que decorrar tudo denovo ??? Quando é que tu me entrega o novo?
- Relaxa patrão que com nóis o négocio é diferente, não fomos nós que vendemos a prova pra esse otário, até quinta sai a nova. Mas vem cá, o Sinhô não vai querer a do ministério público não?
- Não, não, us mininu é muito novo ainda. Querem entrar na Universidade Pública.
Manda minha porra direito senão eu derramo todos os impostos na tua fábrica viu caralho.

Tu
Tu
Tu

Rica Porcaria

Mas que rica porcaria
Sodomia no do povo
Salva estava a putaria
a embuziar o corpo
da criança já vadia

E que feia confraria
reunia fartos gluteos
já tomados de euforia
na demência resultante
da rima que repetia

É assim que se processa
tão inútil, retrocessa
música que não contesta
não instrui nem manifesta
o que logo, interessa.

PAGODE

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Lu, se Ana te ver...

tentes des fars ar
res "pire" um pouco
Há vento,uras na vida
Há.....venture-se também

Com ciência pesada
Pós-cível não é
quando des cansar
torne a lig ar


(* pra você, uma das minhas bobagens)

Fíga do ferido

af tás na boca
esper ânsia morta
com sequência viva
ex colha rever cível
re colha-se ser vil

Nada de drogas pesadas

Apenas garotas magras.

Oooo vício bom....

Teimosia de me ser

Já nem qu´eu corra o e stop inda que eu finde o caminh o certo é qu´eu a cei tei mo (a)sia de me ser.
Já qu´eu me c á tomo por mim ha vi da(á) diva do meu ser vir a quem não me compre ende pois de me ter.

E se cá ao lado do eu fico de mais,
há mais, amais?
E se calado doeu fico de bem,
pois bem, há quem, áquem?
Devo perguntar se é verdade, senão a mim, que mesmo tarde, vai saber.
E se quer crêr que algo ainda te comanda, terceiriza tua demanda, reza a um Deus que é você.
Ah irmão, larga dessa de aparência, sabes lá se a decência, não é seres só você.

Já nem qu´eu morra e(i)nfin do é o rei n(o)ú do meu am or ação maior do meu s(c)er to do domínio meu.
Já nem que cesse meu ar de pois tudo perec eu for ia de me re ver de novo num ser.

E se calado doeu fico demais, amais, há mais?
E se cá ao lado do eu fico zen.
Pois bem, aquém, há quem?
Vá me responder que é mentira, se o que importa nessa pira é com torcer.
E cá a crêr seguem os fantoches amestrados, sustentando um sistema que corrói e que provê, ilusão, vida falsa de aparências, onde reinam a demência ,o furtar e o fuder.

Já! nem que eu corra. O estopim.
Daqui eu finde o meu caminh o certo é que hã....sei...
Teimosia de me ser.